Como preparar sua empresa para a nova lógica tributária: checklist prático da OSP

A Reforma Tributária está aprovada. A transição começa em 2026 e se estende até 2033. O impacto será profundo — especialmente para empresas com estrutura fiscal complexa, presença em múltiplos estados, margens apertadas ou exposição a produtos sujeitos ao Imposto Seletivo.

Este guia reúne os passos práticos e estratégicos que toda empresa precisa seguir para garantir conformidade, proteger margens e aproveitar oportunidades fiscais. Trata-se de uma transformação inevitável — e quem se prepara com antecedência sai na frente.

1. Mapeie seu cenário fiscal atual

• Levante os tributos indiretos incidentes hoje: PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS
• Identifique se a empresa utiliza regimes especiais, créditos presumidos ou incentivos fiscais estaduais/municipais
• Relacione produtos com ST, monofásicos ou isenções atuais, e revise os cadastros fiscais

🎯 Objetivo: estabelecer um retrato fiel do ponto de partida para comparar com os novos modelos CBS, IBS e IS

2. Simule o impacto da CBS, IBS e IS

• Aplique cenários com as alíquotas estimadas: CBS (8,8% a 9,3%), IBS (14% a 16%) e IS (variável conforme produto)
• Avalie os efeitos sobre preço final, margem, custo e competitividade
• Integre essas simulações com o BI e os relatórios financeiros da empresa

🧠 Empresas que antecipam simulações conseguem ajustar precificação, revisar contratos e renegociar com mais segurança

3. Revise classificação fiscal e portfólio de produtos

• Atualize os códigos NCM conforme exigido para Cesta Básica e Cashback
• Avalie quais itens terão alíquota zero, incidência de IS ou regras específicas
• Reorganize seu mix de produtos com foco em rentabilidade tributária e reputação nutricional/ambiental

📌 A nova lógica tributária favorece produtos saudáveis, essenciais e rastreáveis — isso impacta portfólio e marketing

4. Adeque sistemas, notas fiscais e processos internos

• Adapte o ERP, PDV e sistemas de emissão para CBS, IBS e IS
• Configure a não cumulatividade plena e a geração automática de créditos tributários
• Garanta que o sistema registre CPF do consumidor, quando necessário (cashback)

🔧 A transição exige integração entre contábil, fiscal, TI e comercial, além de auditoria de dados

5. Capacite times e atualize sua governança fiscal

• Treine os times de contabilidade, fiscal, compras, vendas e pricing
• Atualize políticas internas, compliance tributário e matriz de responsabilidades
• Defina indicadores de monitoramento da transição (ex.: variação de carga, aproveitamento de créditos, recuperação de margem)

📚 Pessoas preparadas fazem a diferença — conhecimento técnico e alinhamento de cultura são vitais

6. Acompanhe a regulamentação e participe ativamente do debate

• Monitore projetos de leis complementares, decretos e instruções normativas
• Engaje-se com entidades de classe e fóruns setoriais que discutem regimes específicos (ex.: combustíveis, educação, planos de saúde)
• Avalie oportunidades de adesão a regimes diferenciados, postergação de tributos ou estratégias de reorganização societária

📅 A transição será dinâmica — e as melhores decisões virão de quem acompanha e antecipa

Conclusão

A Reforma Tributária não é apenas uma mudança legal. Ela inaugura um novo modelo de gestão empresarial, em que transparência, rastreabilidade e inteligência fiscal ganham protagonismo.

As empresas que tratam esse tema como prioridade — e não como burocracia — terão mais controle, mais segurança e mais margem competitiva.

Na OSP, conduzimos sua empresa em todas as etapas: do diagnóstico à simulação, da integração de sistemas à capacitação das equipes. Tudo com foco em performance, conformidade e crescimento sustentável.

Solicite um diagnóstico estratégico com nosso time e prepare sua empresa com clareza, controle e visão de futuro.

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